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Mértola - Azenhas do Guadiana |
Por poucos dias,
rumei com a família ao meu Alentejo, para matar saudades. Partindo da pequena
aldeia da Peroguarda, onde assentámos a dormida, procurámos destinos próximos e
muito familiares. Primeiro destino, a encantadora vila de Mértola, espraiada na
margem direita do Guadiana, numa belíssima área de parque natural do vale deste
rio. Pelo caminho, avisos na estrada sobre a possibilidade de atravessamento de
linces ibéricos. Não vimos nenhum, com
muita pena nossa, mas compensámos com as cegonhas, numa média de 3 por ninho.
Ninhos estes que se sucediam ao longo da estrada. Em cima e em destaque o paraíso: as Azenhas do Guadiana, que lugar tão bonito!
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Vale de Açor de Cima - a caminho de Mértola uma igreja e o ninho da cegonha |
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Mértola, tranquilamente banhada pelo Guadiana
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Mértola - o Guadiana que desliza com toda a calma, ao longo da vila |
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Mértola - ponte sobre a ribeira de Oeiras que vai desaguar no Guadiana |
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Mértola - Ribeira de Oeiras (lá para o fundo, vestígios do moinho da bruxa) |
No
segundo dia e por uma razão muito especial, começámos pela Barragem do Pisão em
Beringel, um lugar muito bonito, luminoso e tranquilo, onde apetece estar. Depois,
uma breve passagem pela aldeia que conhecemos bem, e onde nunca falhamos uma
visita à Igreja da Nª Srª da Conceição. Seguimos em direcção a Serpa, deixando
Beja para trás. Ao longo do caminho desfilam campos de girassóis, oliveirais e
vinhas. À entrada da ponte de Serpa, paramos para admirar o rio Guadiana que, daquele
local, é visto numa grande extensão, oferecendo aos nossos olhos uma paisagem
tão selvagem quanto bela. Chegamos na hora de almoço, pelo que a prioridade foi
dar conforto ao estômago, o que fizemos no restaurante Molhó o Bico. Espaço
agradável, com decoração e comida genuinamente alentejanas. Boa aposta. Depois
passeámos pelas ruas semi adormecidas da Vila e pelos principais pontos de
interesse: castelo, aqueduto, nora, igrejas. Serpa é, como todas as vilas e
aldeias alentejanas, calma, branca e cheia de luz. Tivemos ainda tempo para
visitar uma exploração de caprinos, onde nos divertimos com os cabritinhos de
poucos dias que só queriam saltar para o nosso colo.
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Beringel - Barragem do Pisão (um recanto, especialmente guardado no coração) |
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Beringel - Barragem do Pisão e em baixo, Igreja de Nª Srª da Conceição |
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Rio Guadiana - visto da Ponte de Serpa |
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Serpa - a muralha que atravessa a rua ou o contrário? |
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Serpa - o verde invasor, mas belo |
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Serpa - Igreja de Santa Maria, a precisar de algum restauro |
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Serpa - uma das entradas na muralha |
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Serpa- Jardim do semi-abandonado Palácio dos Condes de Ficalho |
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Serpa - Palácio dos Condes de Ficalho, uma fachada a perder o suporte |
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Serpa, entrada para o Castelo |
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Serpa - do cimo do Castelo, o aqueduto ao fundo |
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Serpa - do cimo do Castelo, a traseira da Igreja de Stª Maria |
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Serpa - Batente de porta, algures numa rua - a beleza de um azul patinado |
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Serpa - a nora que espreita por cima do casario |
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Nos caminhos de Serpa - monte desabitado que serve de apoio à criação de cabras |
De
regresso a casa houve ainda tempo para um picnic na Barragem de Odivelas. Mais
uma vez tivemos direito a um sítio muito calmo, sem ninguém, onde apenas se
ouvia o murmúrio das árvores, o canto dos pássaros e das cigarras e o zumbido
das abelhas. Perfeito!
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Barragem de Odivelas |
(Fotos minhas de telemóvel, com pouca qualidade que o bicho está a dar as últimas)
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