que me atravessam as mãos
não são mais do que o meu destino
escrito
traçado
e proclamado
como se dele não me pudesse esquivar
esse é o nosso erro
e a nossa perdiçãoPoema de Paulo Moreiras em "Do obscuro ofício", livro que ontem nos foi gentilmente oferecido pelo Autor
2 comentários:
Adorei o poema.
Tanta vez olho para as linhas da minha mão!
Beijos.
As linhas da mão... dizem que ali se nos vê o futuro!!
Será que se vê mesmo?!
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