27 maio 2012

Paulo Moreiras

estas curiosas linhas
que me atravessam as mãos
não são mais do que o meu destino
escrito
traçado
e proclamado

como se dele não me pudesse esquivar

esse é o nosso erro
e a nossa perdição

Poema de Paulo Moreiras em "Do obscuro ofício", livro que ontem nos foi gentilmente oferecido pelo Autor

2 comentários:

Mona Lisa disse...

Adorei o poema.

Tanta vez olho para as linhas da minha mão!

Beijos.

mfc disse...

As linhas da mão... dizem que ali se nos vê o futuro!!
Será que se vê mesmo?!