30 setembro 2009
27 setembro 2009
25 setembro 2009
Eu vou !
Ver os Xutos e votar, é claro!
Agenda Tour 2009 Xutos & Pontapés Site Oficial
"Ele há coisas a acabar
Mas há tantas a começar
Ficar atento
Saber usar
Saber dar tempo
Tempo que não há p'ra dar..."
Tim
Tenham um bom fim-de-semana!
Agenda Tour 2009 Xutos & Pontapés Site Oficial
"Ele há coisas a acabar
Mas há tantas a começar
Ficar atento
Saber usar
Saber dar tempo
Tempo que não há p'ra dar..."
Tim
Tenham um bom fim-de-semana!
22 setembro 2009
Hoje é dia de equinócio
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Ele aí está outra vez. O Outono, a minha estação de eleição. É tempo de castanhas, de compotas caseiras, de vindimas e da partida dos pássaros para o sul. Volta o chá e o chocolate quente. Depois da agitação natural dos dias de Verão, retomamos alguma calmaria. Cuidamos mais de nós. Deixamo-nos rodear de uma tal de melancolia e recuperamos rotinas de interior. Parece-me sempre que começamos a viver mais devagar…
18 setembro 2009
A Casa das Histórias
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Em boa hora vinda, em boa hora inaugurada! Vou ser uma visita assídua desta casa. Que bom tê-la aqui tão perto!
Tenham um bom fim-de-semana!
17 setembro 2009
15 setembro 2009
Em curso (finalmente!)
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Estava a ver que não conseguia. Um périplo por várias livrarias e nada. Valeu-me o empréstimo de um Amigo. Obrigado!
Agradou-me de imediato o facto, de ser uma obra que não trata do Outono e nem se passa em Pequim. Nunca tinha dado particular atenção ao Boris Vian e agora que descobri um pouco do universo do escritor, poeta, inventor, músico, cantor e muito mais, tenho pena de não o ter feito mais cedo. Mas vamos sempre a tempo.
Agradou-me de imediato o facto, de ser uma obra que não trata do Outono e nem se passa em Pequim. Nunca tinha dado particular atenção ao Boris Vian e agora que descobri um pouco do universo do escritor, poeta, inventor, músico, cantor e muito mais, tenho pena de não o ter feito mais cedo. Mas vamos sempre a tempo.
14 setembro 2009
Das maçãs
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Ontem uns amigos ofereceram-me umas maçãs, provenientes duma Quinta que fica à beira do Rio Lima. Maçãs verdadeiramente biológicas, bonitas no aspecto e deliciosas no sabor. Enquanto como uma dessas maçãs, apetece-me fazer um post e de repente até percebo que isto das maçãs é todo um mundo. Desde a praia, até à matemática, passando mesmo por um portal, há muito por onde escolher…
09 setembro 2009
Surrounded by Jazz & Blues
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07 setembro 2009
Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Ausência
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Quizz
- Desiludimo-nos porque criamos expectativas demasiado elevadas ou porque o objecto das nossas expectativas não se esforça por corresponder às mesmas?
03 setembro 2009
Teatro a custo zero
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Começa hoje e vai até ao dia 13 de Setembro, a I Mostra Internacional de Teatro em Oeiras. Há muitos e bons espectáculos gratuitos. Programa inteirinho aqui. Divirtam-se!
01 setembro 2009
Conto
Momento de Outono
O dia nascera solarengo, o que ajudava a minimizar os efeitos do frio de Outono, que tinha chegado de forma ríspida, quase a querer fazer uma entrada directa no Inverno. O jardim estava tranquilo, nas suas cores quentes da estação. Os caminhos agora transformados em tapetes tecidos por folhas castanhas e laranjas atraíam as crianças, nas suas brincadeiras e risadas.
O rapazito chegou com o seu acordeão pendurado no ombro, olhou em volta e decidiu-se por um banco de pedra junto ao fontanário do jardim. Tinha um aspecto franzino a rondar os 12 anos. Vestia umas calças de ganga surradas, uma camisola de lã azul escura com gola alta e um casaco de fazenda cinzenta, que lhe ficava grande de mais. Na cabeça, um boné com um emblema desportivo. A roupa, apesar de modesta e de parecer muito usada, tinha um ar de bem tratada. Pousou com uma delicadeza extrema o acordeão. Despiu o casaco, que virou ao contrário e dobrando-o com o maior cuidado, colocou-o ao lado do instrumento musical. Arregaçou as mangas e mergulhou as mãos na água da fonte, lavando-as energicamente, como se quisesse retirar qualquer resquício de poeira que por lá tivesse ficado. Sacudiu-as no ar espalhando uma miríade de gotas de água, o que acabou por assustar dois pombos que entretanto se tinham aproximado, numa curiosidade pateta, debicando aqui e ali. Sentou-se no banco, tirou o boné e pousou-o ao seu lado, virado ao contrário. Puxou o acordeão para si, ajeitou-o, abriu-o e fechou-o por três vezes num leque de escalas musicais, respirou fundo, fechou os olhos e começou a tocar.
Numa espiral em crescendo, a música encheu o ar. A melodia, inesperadamente harmoniosa e sedutora, parecia contar uma história. As pessoas que passeavam pelo jardim, atraídas pelo som, aproximaram-se aos poucos, acabando por formar um semi-círculo em torno do pequeno artista e do seu acordeão. A magia daquela música inundou tudo e todos, numa emoção de sentimentos comuns. A genialidade presente, naquilo que parecia ser uma execução perfeita, aliava-se à beleza da melodia e à inspiração do local. Tudo se conjugou para um momento perfeito. Quando as últimas notas se diluíram, houve um segundo de silêncio suspenso no ar e depois os aplausos irromperam num entusiasmo feliz. Sorrindo timidamente, o jovem agradeceu num aceno reconhecido. As moedas caíram no boné em descanso. Cumprida a sua missão o rapazito colocou as moedas no bolso e o boné na cabeça. Vestiu o casaco e com um gesto seguro voltou a colocar o acordeão pendurado ao ombro. Partiu, levantando folhas pelo caminho e deixando atrás de si um rasto de magia no ar ….
Custódia
Agosto 2009
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