Os malmequeres são para ti. São lá da casa da Gininha no Alentejo, de que gostavas tanto. Ainda tenho dificuldade em perceber que já cá não estás. Faz-me falta a tua rotina e a saudade dói. Pensei que ocupando a cabeça com o trabalho e os afazeres do dia a dia, fosse mais fácil encarar a tua ausência. Mas é uma ilusão. Dói e por agora não há nada a fazer. Sentir a dor é também continuar a sentir a tua presença. Falamos de ti todos os dias. Há sempre uma memória que nos leva a isso. Terás percebido verdadeiramente o quanto me preocupava contigo? Será que poderia ter feito mais? Será que te abracei o suficiente? Tantas perguntas que agora ficam sem resposta. Quero acreditar que continuas por aí a proteger-nos, a todos os que te queriam bem e que nos vais guiar para sermos pessoas melhores. Saudades minha mãe ....
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