Assusta perceber que ninguém se importa, ninguém quer saber
a não ser meia dúzia de palermas, como é o caso dos cientistas, ambientalistas
e alguns simples mortais como eu.
25 julho 2012
22 julho 2012
A voar por cima das águas*
Esta tarde no Tejo a ver partir os veleiros da regata "Tallships" 2012...
“Sonhei muitos, muitos anos por esta hora chegada
De Lisboa para a Índia vou agora de abalada
Mas em frente de Sesimbra
Logo um corsário francês
Nos atirou para Melides
Com o barco feito em três
E por Deus e por El-Rei
Que grande volta que eu dei
Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó ai meu bem como baila o bailador
Ó meu amor a caravela também
Ó bonitinha ai que é das penas, que é das mágoas
Sendo nós como a sardinha
A voar por cima das águas
Ena que alegria enorme
Uns mais ou menos conforme (Certo!)
Mas que terras maravilha mais parece uma aguarela
Que eu vejo da minha barca branca, azul e amarela
A Lua dormia ali e com o Sol é tal namoro
Que as montanhas estavam prenhas e pariam prata e ouro
Com Jesus no coração faz as contas ó Fernão …”
De Lisboa para a Índia vou agora de abalada
Mas em frente de Sesimbra
Logo um corsário francês
Nos atirou para Melides
Com o barco feito em três
E por Deus e por El-Rei
Que grande volta que eu dei
Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó é tão lindo, ó é tão lindo
Ó ai meu bem como baila o bailador
Ó meu amor a caravela também
Ó bonitinha ai que é das penas, que é das mágoas
Sendo nós como a sardinha
A voar por cima das águas
Ena que alegria enorme
Uns mais ou menos conforme (Certo!)
Mas que terras maravilha mais parece uma aguarela
Que eu vejo da minha barca branca, azul e amarela
A Lua dormia ali e com o Sol é tal namoro
Que as montanhas estavam prenhas e pariam prata e ouro
Com Jesus no coração faz as contas ó Fernão …”
* título da canção do Fausto, com parte da letra em cima.
Para ouvir aqui.
21 julho 2012
A luz dos girassóis
Foto minha, de ontem
Costo muito de girassóis. Ontem comprei um molho e
iluminei a minha entrada. Lembram-me alguns campos do meu Alentejo. Quando estão
em toda a sua plenitude, proporcionam uma paisagem sublime.
“Sempre que o sol
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel
Roda, roda, roda
Carrossel
Roda, roda, roda
Rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor…”
Carrossel
Roda, roda, roda
Rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor…”
Parte do poema “O Girassol” de
Vinicius de Morais
20 julho 2012
Pedrada no charco
Mais uma colagem da minha amiga Cláudia Cabrita. Há mais aqui.
Gosto muito do que faz, da sua originalidade e do seu sentido crítico. Sabe o que quer e é nisso que se empenha e por isso que luta. Espero que este País se endireite e lhe dê as oportunidades que ela e outros jovens como ela precisam e merecem.
13 julho 2012
04 julho 2012
"Il Gattopardo" de Visconti
Continuando em modo Verão lowcost, este é o meu programa
desta noite. O ano passado vi em DVD a saga de D. Fabrício e da sua luta para
manter uma vida aristocrática, face à ameaça burguesa. Na altura pensei que deveria
ser fantástico ver o filme em grande ecrã.
Nem que de propósito, aqui está o
CCB com o ciclo Música de Nino Rota, que inclui a projecção do épico.
Reunido
um grupo de amigos, alinha-se previamente num ágape reconfortante e depois … cinema
com eles!
(Em tempo:
“Há que mudar, para que tudo continue igual”. A célebre frase do Príncipe de Salinas na fase inicial do filme diz tudo sobre o que vem depois. Faltam-me palavras para descrever a beleza do filme e por isso vou só referir um detalhe, aquando da chegada da família a Donnafugata e após a recepção do comité de boas vindas todos se dirigem para a missa. A câmara começa a focar lentamente e na lateral um a um os membros da família Salinas, sentados nos bancos de madeira, a parecerem autênticos fantasmas, desalinhados, cobertos de pó e de olhar perdido. O realismo da cena é de tal ordem que comecei a sentir a garganta a arranhar, como se aquele pó saltasse do ecrã e se abatesse sobre a plateia. Como disse, ainda estou sem palavras…)
(Em tempo:
“Há que mudar, para que tudo continue igual”. A célebre frase do Príncipe de Salinas na fase inicial do filme diz tudo sobre o que vem depois. Faltam-me palavras para descrever a beleza do filme e por isso vou só referir um detalhe, aquando da chegada da família a Donnafugata e após a recepção do comité de boas vindas todos se dirigem para a missa. A câmara começa a focar lentamente e na lateral um a um os membros da família Salinas, sentados nos bancos de madeira, a parecerem autênticos fantasmas, desalinhados, cobertos de pó e de olhar perdido. O realismo da cena é de tal ordem que comecei a sentir a garganta a arranhar, como se aquele pó saltasse do ecrã e se abatesse sobre a plateia. Como disse, ainda estou sem palavras…)
02 julho 2012
Imaginar é transformar!
Ou de como uma viagem de
autocarro com pouco interesse se transforma em muita animação e boa disposição,
integrando os passageiros num teatro itinerante e interactivo. No passado
Sábado, em digressão pelo encerramento das Festas de Lisboa, eu e alguns amigos fizemos
parte desta história do caranguejo biónico.
Obrigado à Equipa de Escena Subterranea e Teatro
em Branco. Nunca percam a garra, porque vocês são muito bons :)
01 julho 2012
Em curso
Mário de Carvalho foi o escritor do mês lá na Comunidade e mais uma vez
tivemos o privilégio da presença do autor na Sessão. Gostei tanto que decidi
partir para outros livros do escritor e já estou completamente rendida a esta
preciosidade.
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