No sábado tive uma reunião de trabalho em Viana do Castelo, o que me fez ir de Lisboa a Viana e voltar no mesmo dia. Não sobrando tempo para o lazer, ficaram-me três registos deste dia:
1- Já existe alternativa à velhinha A1 para ir até ao Porto. A A8 estica-se até Aveiro e depois a A25 leva-nos quase até aos Carvalhos. São mais seguras, porque têm menos movimento e por isso também mais rápidas. Há novas paisagens a descobrir, mais perto do Atlântico, com aldeias e vilas pitorescas, campos retalhados numa profusão de cores (neste caso outonais) deliciosas para o olhar.
2- Chegar ao Porto pela Ponte da Arrábida é sempre, para mim, um deslumbramento total. A beleza da cidade que se estende para o rio e depois até à foz tira-me a respiração. As pontes ligam as duas margens de forma majestosa.
As palavras de Carlos Tê e a música de Rui Veloso fazem todo o sentido.
3- A reunião em Viana foi no Auditório da Biblioteca Municipal, que, para minha surpresa, é um dos três “mamarrachos”, que plantaram em frente à bela marginal ribeirinha da cidade. A linda baixa de Viana, com os seus prédios característicos, ficou agora com aqueles 3 blocos de cimento gigantes, assentados entre esta e o rio Lima. Poderiam ser blocos com alguma imaginação arquitectónica, mas não, nem isso. Não gostei!
…E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa…
(Carlos Tê)