27 fevereiro 2009

Do lazer


Parece que a chuva vai voltar, mas isso também não interessa nada. Afinal já é fim-de-semana outra vez e tenho mais uma ou duas sessões de cinema em perspectiva. É sempre a mesma coisa ou não aparece nada que justifique a ida ao cinema ou então é em catadupa…

Bom fim-de-semana!

26 fevereiro 2009

Semaninha cheia, esta!

Foto daqui

Só tem 3 dias, mas está dar que fazer, lá isso está. Assim de repente até me apeteceu qualquer coisa a saber a amoras, doce, compota, rebuçados, sei lá! Qualquer coisa que me transporte para outras paisagens…. Ainda que só em pensamento….

20 fevereiro 2009

Vou arejar...

Planos para os próximos quatro dias? Não tenho! O que cair na rede é peixe!

Tenham um bom fim-de-semana (com ou sem ponte)

19 fevereiro 2009

Apeteceu-me alindar a casa

Vase avec des iris.
Van Gogh, 1890

Hoje de manhã vi um espectacular nascer do sol, em que o astro rei surgiu pintado de vermelho profundo, passando a laranja fogo e depois a amarelo doirado. Tivesse eu alguns resquícios de Van Gogh e tentaria reproduzir tão bela visão. Fico-me pelo alindamento do espaço, pedindo emprestado um vaso ao Mestre!

18 fevereiro 2009

Ontem ao jantar


Foto dos J emprestada daqui
Jaquinzinhos em cama de açorda, enfeitados com rodela de tomate e folha de agrião. Para sobremesa, tâmaras tunisinas! Tudo uma delícia.
Que chique, dirão vocês! E onde foi o jantar? Perguntarão também! Em casa respondo eu! E ficaria muito bem dizer, que fui eu que cozinhei. Puro engano (quem me conhece, sabe que na cozinha não vou além do ovo estrelado ou da massa com queijo). Comprei o jantar no “pronto-a-comer” e as tâmaras no super-mercado. O resto é só uma questão de imaginação :):)

17 fevereiro 2009

Do cinema

No rescaldo de Valquíria (que vi ontem), fica-me a mesma sensação de quando vejo filmes baseados em factos tragicamente reais. Apesar de saber antecipadamente o final, estou sempre com a esperança de que o mesmo seja diferente. Ontem torcia para que o atentado resultasse e o Hitler fosse pelos ares. Estou a lembrar-me do Voo 93 onde desejava intensamente que os passageiros dominassem os terroristas e o avião não caísse. É assim uma espécie de auto-preservação, acreditar que os factos podem ser alterados e com isso mudar o rumo da História. Mas é uma ilusão, eu sei! Quanto ao filme é mais uma boa lição de História, óptimos actores, boa realização e excelente fotografia.

16 fevereiro 2009

Adoro a luz do sol!


Esteve um fim-de-semana tão bom e hoje está um dia tão fantástico que fui obrigada a saltar do sofá. Decididamente vida de dondoca não é comigo mesmo. Quem consegue ficar indiferente ao brilho do sol, à doce temperatura e ao chilrear dos pássaros que parecem anunciar uma Primavera antecipada? Vou aproveitar a hora de almoço, pegar numa cadeira e espreguiçar no jardim, enquanto roo uma laranja (não tenho uma falésia, como diz o Rui Veloso, mas tenho uma relvinha, umas flores e o Piruças, é claro!)…

12 fevereiro 2009

Ligeira pausa!

Frederick Arthur Bridgman (1847-1928), A Sesta


Quando não temos nada para dizer, o melhor mesmo é ficar em silêncio e fazer um intervalo.
Até já!

10 fevereiro 2009

A guerra das audiências!



Raramente os nossos 3 canais de sinal aberto são alternativa uns aos outros e quando o conseguem colocam no ar, em horário nobre, todos ao mesmo tempo (!!!), 3 séries de boa ficção nacional. É claro que falo do passado Domingo e de “Conta-me como foi” na RTP1, “Equador” na TVI e “A vida privada de Salazar” na SIC. Prevaleceu a guerra das audiências. Conclusão: um zaping adoidado para espreitar tudo e não ver nada como deve ser. Depois admiram-se por preferirmos o “24”, o “Prision”, o “ER” ou o “Lost” ….

09 fevereiro 2009

Pequenos prazeres!

Aquisição de fim-de-semana. Presente para mim mesma (pleonasmo intencional). A minha segunda-feira está em alta, para não dizer em êxtase, com um som absolutamente fantástico. Remando contra a maré, numa época de crise, depressão e pessimismo, o Boss oferece-nos um naipe de boas músicas e letras, numa perspectiva positiva de mudança e apesar de tudo optimista no futuro. Venceu há pouco um Globo de Ouro para melhor canção com o tema "The wrestler", do filme com o mesmo nome e ontem o Grammy, "Melhor canção rock" com "Girls in their summer clothes", do álbum "Magic".

Podem ouvir aqui o estupendo “Outlaw Pete”, tema de abertura deste novo álbum!

06 fevereiro 2009

Volta sol, que estás perdoado!

Olho pela janela e vejo o sol a sorrir timidamente por entre as nuvens. Terá vindo para ficar alguns dias ou estará só a torturar-nos um pouco? Estou com saudades de passar um par de horas a ler num dos meus jardins preferidos. O frio não perturba, mas a chuva impede por completo esse prazer. Gosto do Inverno com sol e um ou dois dias de chuva de vez em quando, mas não este dilúvio continuado que teima em ficar por aqui. Quero- de- volta- o- bem-aventurado- estatuto- de- País- solarengo- do- sul- da- Europa!

Tenham um bom fim-de-semana!

05 fevereiro 2009

Objectos de que gosto (5)

Imagem daqui

Botões. Isto a propósito do botão da gabardine que perdi ontem de manhã e que reencontrei à noite à porta de casa, no regresso do trabalho. Eu sei, o botão hoje em dia não tem uma importância especial numa peça de roupa. Mas nos anos 50/60, o botão era um objecto cuidadosamente escolhido. Muitas vezes servia simplesmente como elemento decorativo e era um toque final de elegância nalgumas peças. Há botões lindíssimos e nos mais diversos materiais como a madrepérola, osso, madeira, acrílico, ouro, prata e por aí… No que toca a decoração, gosto de ver uma taça de vidro cheia de botões e a sugestão da imagem, também não me parece nada mal.
E já que falamos de botões, acho um charme existir uma freguesia chamada Botão. Não é um mimo?

04 fevereiro 2009

Das dores de cabeça

Nada como ter uma brutal dor de cabeça, para valorizarmos os momentos em que nos sentimos bem. Não me acontece com muita frequência, mas de vez em quando lá vem uma daquelas enxaquecas estúpidas que surgem do nada e que nos deixam de rastos. Ontem uma delas atingiu-me em cheio. Começou no final do dia e às nove da noite já eu estava em “ponto de rebuçado”. Fui para a cama com um saco de ervilhas congeladas amarrado na cabeça, pois só o frio parecia aliviar a dor. Não sei bem como, mas lá acabei por adormecer. Milagrosamente dormi directo até às seis da manhã. Acordei com a chuva que batia na janela e demorei alguns momentos a perceber onde estava. Lembrei-me da dor e a medo tentei perceber se ainda lá estava. Mas não, a minha cabecinha estava de volta, intacta e tranquila, muito tranquila. Respirei de alívio e fiz-me ao dia com o melhor dos humores. Coisa fantástica esta de nos sentirmos bem!

Entretanto na pesquisa de uma imagem para ilustrar o texto, encontrei este anúncio que me divertiu (verdade, verdadinha há sempre um motivo para as dores da cabeça). Daqui.

03 fevereiro 2009

Da saudade

Essa saudade que, segundo se diz, só nós os de alma lusa sabemos sentir. Confesso que discordo!
Saudade é saudade, seja ela sentida por um português, um chileno, um neo-zelandês ou um cabo-verdiano. Afinal para sentir saudade basta amar e estar longe daquilo que amamos. Sejam pessoas, locais, hábitos, objectos ou quaisquer outros. E não me venham dizer que a palavra só existe em Português. Isso é a nossa eterna tendência para a fatalidade e além do mais Saudade é uma palavra linda. Já repararam na beleza do som ? Saudade ! Saudade ! E vem-me à memória essa voz doce de Cesária.

02 fevereiro 2009

Em curso…


Há livros que nos conquistam logo que lemos os primeiros parágrafos. É o caso deste “As memórias do livro”. Comecei ontem a lê-lo e já estou aqui em pulgas para continuar logo à noite. Baseada em factos reais, a trama centra-se no percurso de uma restauradora escolhida pela ONU para se deslocar a uma destruída Sarajevo, durante a Guerra da Bósnia e examinar um livro histórico: o Hagadá de Sarajevo (O verdadeiro Hagadá é um manuscrito judaico do século XV, que relata o êxodo e a libertação dos judeus do antigo Egito). O enredo descreve a própria história do livro e as revelações que ocorrem ligam o passado ao presente, remetendo-nos para questões como a resistência e sobrevivência.