18 fevereiro 2016

Saudades


Os malmequeres são para ti. São lá da casa da Gininha no Alentejo, de que gostavas tanto. Ainda tenho dificuldade em perceber que já cá não estás. Faz-me falta a tua rotina e a saudade dói. Pensei que ocupando a cabeça com o trabalho e os afazeres do dia a dia, fosse mais fácil encarar a tua ausência. Mas é uma ilusão. Dói e por agora não há nada a fazer. Sentir a dor é também continuar a sentir a tua presença. Falamos de ti todos os dias. Há sempre uma memória que nos leva a isso. Terás percebido verdadeiramente o quanto me preocupava contigo? Será que poderia ter feito mais? Será que te abracei o suficiente? Tantas perguntas que agora ficam sem resposta. Quero acreditar que continuas por aí a proteger-nos, a todos os que te queriam bem e que nos vais guiar para sermos pessoas melhores. Saudades minha mãe ....

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