27 novembro 2014

Cante Alentejano, na ordem do dia



E o cante da minha terra acabou de ser considerado pela UNESCO, Património da Humanidade. Orgulho meu!

Vamos lá saindo pois então e divulgar a boa nova!

Eu hei-de ir, hei-de ir
Eu hei-de ir andando
Tu hás-de ficar
Em casa chorando


Vamos lá saindo
Por esses campos fora
Que a manhã vem vindo
Dos lados d’aurora
Dos lados d’aurora
A manhã vem vindo
Por esses campos fora
Vamos lá saindo


E eu dantes era
E agora já não
Da tua roseira
O melhor botão


Vamos lá saindo
Por esses campos fora
 

Jurássica eu? Talvez!


Mais uma colagem da Cláudia que veio daqui! 
Obrigada miúda por me ajudares a ilustrar as palavras que me ocorrem. Pensei no Jurássico e lembrei-me dos teus dinossauros. Ando a sentir-me tão jurássica ultimamente ...

26 novembro 2014

É mesmo só um desabafo, afinal todos temos dias assim!

Assim de repente dei comigo a pensar que se pudesse entrar na pré-reforma nem pensava duas vezes. Ia ter tanta coisa interessante com que me ocupar e ... sobretudo, ia deixar de aturar tanta gente que me causa urticária... 

Pronto, já disse!

23 novembro 2014

Do tempo e outras coisas

Foto minha, floresta de Fontainebleau
Este dia de Outono invernal impediu o programa previamente estabelecido com os amigos, de fazermos o nosso magusto anual na Serra de Sintra. Castanhas, petiscos e doces estiveram até ao último momento em modo de espera, mas a chuva que começou a cair e o nevoeiro que invadiu a serra levaram a melhor. Adia-se o encontro para o próximo  Domingo e ocupa-se a tarde em actividades caseiras, música, leituras, organização de fotografias, um chá delicioso e uns biscoitos de gengibre. Repentinamente uns raios de sol entram pela sala dentro enquanto que do lado da cozinha continua a chover. Vou à janela e assisto a mais um espectáculo da natureza. No céu desenham-se jogos de luzes entre nuvens negras e raios de sol. Não dura muito, mas é belo o suficiente para iluminar o fim da tarde e deixar algum conforto no desconforto cinzento e húmido do resto do dia .

09 novembro 2014

As nossas lágrimas

Aguarela de Rita Almeida, ilustradora do livro

Não sei que lágrimas verto: as minhas, as tuas, as de todos?
De todos aqueles que ouço chorar? De todos aqueles que sinto sofrer?
De todos aqueles que rebentam de desespero e solidão?
Que lágrimas verto?
As minhas lágrimas encharcadas e diluídas noutras?
Lágrimas minhas, tuas ou nossas?
De quem são as lágrimas que comigo estão?

In "Meu Sal - Poesia depois da análise" da minha amiga Ana Batarda

Nunca me coibi de chorar. Não tenho vergonha se o faço em público. Acho que as lágrimas nos humanizam e são libertadoras...

04 novembro 2014

A sério?

Locutor de rádio a informar sobre o trânsito: há muitos acidentes por causa da chuva! A sério? A chuva também conduz? Não é negligência dos condutores, não?

01 novembro 2014

A tradição já não é o que era ... (mais uma)


Ontem eram onze da noite, tocam-me à porta e à pergunta de "quem é?", respondem-me ... "doçura ou travessura ????" 
O que aconteceu ao bater na porta ou tocar à campainha, logo pelas nove horas da manhã do dia 1 de Novembro, a pedir o "Pão por Deus"?
Será que imigrei e não dei por isso?

A improvisar!


Caminhada marcada para amanhã na Serra de Sintra. É necessário fazer qualquer coisa para o pic-nic. Uma massa folhada no frigorífico, kiwis na fruteira e framboesas no congelador, acrescenta-se na base um doce de marmelo com pouco açúcar e ... voilá! De aspecto está fantástico, esperemos que de sabor também. Tendo em conta a minha falta de jeito para estas coisas ...às vezes consigo surpreender-me a mim mesma :)